quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Natureza do Brasil

Natureza Brasil


O Brasil possui uma das biodiversidades mais ricas do mundo, as maiores reservas de água doce do planeta e um terço das florestas tropicais que ainda restam. Estima-se que aqui está uma em cada 10 espécies de plantas ou animais existentes.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Homem na Natureza

Há milhares de anos o homem vem degradando a natureza, passo a passo, através de agressões como: as queimadas, as derrubadas de florestas, o desenvolvimento industrial que se tornou o principal responsável pela degradação da natureza e do meio ambiente. 

As indústrias lançam poluentes como, por exemplo, o enxofre gerando a chuva ácida que causa danos às plantações, as florestas, ao homem através de alimentos envenenados. A chuva ácida produz um gás capaz de subir muito alto na atmosfera impedindo a renovação da camada de ozônio, que retém os raios ultravioletas do sol. A destruição desta camada proporciona a elevação da temperatura ambiente da Terra, derretendo as geleiras e aumentando o nível das marés. Nas indústrias, também, se produz um veneno chamado "DDT". É um produto químico que tem a capacidade de matar os insetos que atacam as lavouras, mas também mata os insetos não prejudiciais, e como não é biodegradável, isto é, capaz de ser decomposto pela ação de organismos vivos, também, penetra nos alimentos causando doenças aos homens. 

Os combustíveis queimados pelas indústrias e pelos transportes automotores produzem um gás chamado “CO2” que é renovado pelas plantas e pelos oceanos. Como o homem destrói florestas inteiras fazendo queimadas para fazer pastagens, utiliza a madeira para construção civil ou ainda, derruba árvores para utilizar a madeira em confecção de móveis e ou para fazer carvão e etc., as plantas não conseguem absorver este gás, por isso é muito comum nos grandes centros urbanos, pessoas sentirem tonturas, enjôos, olhos lacrimejando e ardendo, devido à ação poluente dos gases. 

Todo poluente solúvel, isto é, substância solúvel que, se liberada, causa danos ao meio ambiente, lançado no solo e no ar tem o seu destino final nos rios, lagos e mares e águas subterrâneas, esta poluição vem causando problemas gravíssimos em nosso ecossistema que vem a ser o conjunto dos seres vivos e do seu meio ambiente físico, incluindo as relações entre si. 

Apesar de o homem ser parte integrante da natureza, ele a destrói. Por quê? Esta é uma pergunta que deverá ser respondida antes que as próximas gerações venham sofrer conseqüências dramáticas causadas pelas ações mal planejadas do homem. Existem muitos exemplos de poluição e degradação da natureza e garanto-lhes que por detrás de todos, o homem está presente. 
A preocupação com o meio ambiente deve fazer parte da vida de cada cidadão, e dos governantes. Todos devem tornar as cidades em que vivemos um lugar prazeroso e saudável. O tratamento de esgoto, a fiscalização das indústrias, a criação de parques e praças com muito verde, a fiscalização das áreas de preservação ambiental são algumas das atribuições que os governantes e cidadãos têm por obrigação zelar. Devemos contribuir para diminuir a poluição fazendo a nossa parte: separando o lixo para ser reciclado, não sujando as ruas e lugares públicos, não jogando lixo nas encostas e rios, economizando água e luz, evitando usar garrafas pet, etc. 

Para cada problema existe uma solução possível, o ideal é evitar que os problemas aconteçam. É melhor agirmos com precaução em todas as nossas ações. Assim o céu ficará mais azul e as cidades serão lugares agradáveis de morar. Devemos nos conscientizar de que fazemos parte da natureza assim, quando a desrespeitamos estamos nos desrespeitando também.

domingo, 30 de outubro de 2011

Poluição

Os combustíveis queimados pelas indústrias e pelos transportes automotores produzem um gás chamado “CO2” que é renovado pelas plantas e pelos oceanos. Como o homem destrói florestas inteiras fazendo queimadas para fazer pastagens, utiliza a madeira para construção civil ou ainda, derruba árvores para utilizar a madeira em confecção de móveis e ou para fazer carvão e etc., as plantas não conseguem absorver este gás, por isso é muito comum nos grandes centros urbanos, pessoas sentirem tonturas, enjôos, olhos lacrimejando e ardendo, devido à ação poluente dos gases. 
Todo poluente solúvel, isto é, substância solúvel que, se liberada, causa danos ao meio ambiente, lançado no solo e no ar tem o seu destino final nos rios, lagos e mares e águas subterrâneas, esta poluição vem causando problemas gravíssimos em nosso ecossistema que vem a ser o conjunto dos seres vivos e do seu meio ambiente físico, incluindo as relações entre si. 

Apesar de o homem ser parte integrante da natureza, ele a destrói. Por quê? Esta é uma pergunta que deverá ser respondida antes que as próximas gerações venham sofrer conseqüências dramáticas causadas pelas ações mal planejadas do homem. Existem muitos exemplos de poluição e degradação da natureza e garanto-lhes que por detrás de todos, o homem está presente. 

A preocupação com o meio ambiente deve fazer parte da vida de cada cidadão, e dos governantes. Todos devem tornar as cidades em que vivemos um lugar prazeroso e saudável. O tratamento de esgoto, a fiscalização das indústrias, a criação de parques e praças com muito verde, a fiscalização das áreas de preservação ambiental são algumas das atribuições que os governantes e cidadãos têm por obrigação zelar. Devemos contribuir para diminuir a poluição fazendo a nossa parte: separando o lixo para ser reciclado, não sujando as ruas e lugares públicos, não jogando lixo nas encostas e rios, economizando água e luz, evitando usar garrafas pet, etc. 
Para cada problema existe uma solução possível, o ideal é evitar que os problemas aconteçam. É melhor agirmos com precaução em todas as nossas ações. Assim o céu ficará mais azul e as cidades serão lugares agradáveis de morar. Devemos nos conscientizar de que fazemos parte da natureza assim, quando a desrespeitamos estamos nos desrespeitando também.

sábado, 17 de setembro de 2011

Biodiversidade ou Diversidade Biológica


Biodiversidade ou diversidade biológica descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microorganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.

A poluição, o uso desordenado dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimentos dos habitat naturais, a expansão urbana e industrial vem levando muitas plantas e animais a extinção.
A sociedade moderna tem sua parcela de culpa, com o uso desenfreado dos recursos naturais como o aumento da produção de papel que vem ameaçando as florestas, a exploração excessiva de algumas espécies para fins medicinais é uma ameaça a espécie podendo levá-la a extinção.
Erosão é um processo que faz com que as partículas do solo sejam desprendidas e transportadas pela água, vento ou pelas atividades do homem, muito comum em áreas de pastagem. O controle é fundamental neste caso para que se preserve o meio ambiente, pois esse processo faz com que o solo perca suas propriedades nutritivas impossibilitando assim o crescimento de vegetação no local atingido podendo causar um serio desequilíbrio ecológico.



Inversão Térmica

Inversão térmica é um fenômeno meteorológico fácil de ser visto a olho nu, principalmente nas grandes cidades como São Paulo ou New York. É um facho de luz cinza alaranjado que divide o céu um pouco antes do anoitecer, visto principalmente no inverno.
O movimento do ar na atmosfera é vertical e linear, em boa parte dos dias, quando o ar quente resultante da ação dos raios solares no solo sobe para dar lugar ao ar frio, os poluentes que são mais quentes e menos densos que o ar, sobem ainda mais e se dispersam.
Mas o que realmente acontece na inversão térmica é que no inverno os raios solares tornam-se mais difusos e frágeis, quando o solo se resfria rapidamente o ar próximo ao solo também se resfria rapidamente, o ar quente que ainda se encontra na atmosfera continua a subir, mas o ar frio próximo ao solo por ser mais denso e pesado fica parado, sendo assim a temperatura cai mais ainda e os poluentes que normalmente são levados pelo o ar quente ficam retidos na camada mais baixa da atmosfera.
A faixa cinza alaranjada é a conseqüência visível do fenômeno, e um dos principais transtornos deste fenômeno é aos problemas de saúde que os moradores das grandes cidades enfrentam, devido à baixa umidade do ar e a poluição.
Ilha de calor é o nome dado para o aquecimento climático maior das áreas urbanas em relação às áreas rurais vizinhas. Isso ocorre devido a geometria das cidades, que coloca obstáculos para a dissipação do calor, o calor é retido pelos os asfaltos, calçadas e edifícios, na zona rural essa dissipação é rápida devido a existência de vegetação sobre o solo permitindo evaporação e evapotranpiração da umidade, sendo isso difícil nos centros urbanos.



Efeito Estufa

O efeito estufa é um fenômeno natural, ele mantém a Terra aquecida ao impedir que os raios solares sejam refletidos para o espaço e que o planeta perca seu calor, sem ele a Terra teria temperaturas medias abaixo de 10ºC negativos. O que vem ocorrendo e o aumento do efeito estufa causado pelas intensas atividades humanas, sendo a principal delas a liberação de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera. Ele é um dos gases que naturalmente contribuem para a o efeito estufa normal do planeta, mas que agora com seu aumento na atmosfera pode intensificar esse efeito, levando a um aquecimento maior do planeta.
A esse caso pode se aplicar a destruição da camada de Ozônio, pois com o aumento de emissões de gases poluentes liberados pelos escapes de carros, pelas usinas, entre outros esse problema vem se agravando. As mudanças climáticas estão relacionadas a todos esses outros fatores, e o mundo já esta sofrendo com essa ameaça.

Os grandes cientistas do mundo já chegaram à conclusão que o mundo já esta sofrendo com os efeitos da mudança climática, o tão falado aquecimento global. São inúmeras as noticias de desastres ecológicos relacionados a esse assunto, um exemplo é a chuva em excesso em Santa Catarina que já causou morte desabrigou milhares de pessoas, e ao contraste deste a seca que também esta predominando em outra região do Estado.
Mudar isso é preciso, mais os feitos dessa mudança poderá demorar a sortir efeito, da mesma forma que se vem a séculos com essa devastação e agora que os sinais estão aparecendo, assim também provavelmente os sinais de uma mudança para melhoria desse problemas demorara para aparecer.
Mais mudar é preciso, pois as novas gerações irão sofrer as conseqüências das ações de anos e anos que nós e nossos ancestrais fizemos para que chegasse a tal desequilíbrio ecológico.
E para que essa historia tenha essa pagina virada, mas na certeza de que a relação entre homem e natureza não seja desarmônica, mais sim harmônica , e de forma sustentável, ou seja pode-se usufruir da natureza desde que não seja de forma desordenada, agredindo e provocando um desequilíbrio ecológico.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Homem e a Natureza


A ação do homem na natureza vem causando muitos desastres, a começar com as catástrofes relacionadas ao sistema ecológico que vem decorrendo ao período desses anos. O impacto ambiental é na verdade um desequilíbrio provocado pela ação do homem com o meio ambiente.
Com o passar dos anos o homem foi ganhando habilidades das quais a maior parte destas ele usa para agredir seu próprio hábitat, ou seja o homem começou a evoluir no seu modo de vida, mais não sabe os danos que essa evolução lhe causará mais a frente.

Desmatamento são inúmeros fatores que levam a isso, derrubada da mata nativa para fazer pastagem pro gado, para a agricultura, para obtenção da madeira, não é errado retirar da natureza aquilo que ela nos proporciona, errado é usufruir dela e não repor o que se tirou, muitos animais já foram extintos e outros estão em extinção por causa da maneira errada de se usufruir da natureza.
Usufruir mais conservar, uma maneira de usar sem abusar, hoje existe ONGs  que se preocupam em mostrar esse lado de que é sim possível usufruir dos benefícios da natureza sem causar um impacto ambiental.
 Alguns impactos ambientais são, diminuição da biodiversidade, erosão, inversão térmica, ilha de calor, efeito estufa, destruição da camada de ozônio, as mudanças climáticas entre outros.
Biodiversidade ou diversidade biológica descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microorganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.
A poluição, o uso desordenado dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimentos dos habitat naturais, a expansão urbana e industrial vem levando muitas plantas e animais a extinção.
A sociedade moderna tem sua parcela de culpa, com o uso desenfreado dos recursos naturais como o aumento da produção de papel que vem ameaçando as florestas, a exploração excessiva de algumas espécies para fins medicinais é uma ameaça a espécie podendo levá-la a extinção.
Erosão é um processo que faz com que as partículas do solo sejam desprendidas e transportadas pela água, vento ou pelas atividades do homem, muito comum em áreas de pastagem. O controle é fundamental neste caso para que se preserve o meio ambiente, pois esse processo faz com que o solo perca suas propriedades nutritivas impossibilitando assim o crescimento de vegetação no local atingido podendo causar um serio desequilíbrio ecológico.
Inversão térmica é um fenômeno meteorológico fácil de ser visto a olho nu, principalmente nas grandes cidades como São Paulo ou New York. É um facho de luz cinza alaranjado que divide o céu um pouco antes do anoitecer, visto principalmente no inverno.
O movimento do ar na atmosfera é vertical e linear, em boa parte dos dias, quando o ar quente resultante da ação dos raios solares no solo sobe para dar lugar ao ar frio, os poluentes que são mais quentes e menos densos que o ar, sobem ainda mais e se dispersam.
Mas o que realmente acontece na inversão térmica é que no inverno os raios solares tornam-se mais difusos e frágeis, quando o solo se resfria rapidamente o ar próximo ao solo também se resfria rapidamente, o ar quente que ainda se encontra na atmosfera continua a subir, mas o ar frio próximo ao solo por ser mais denso e pesado fica parado, sendo assim a temperatura cai mais ainda e os poluentes que normalmente são levados pelo o ar quente ficam retidos na camada mais baixa da atmosfera.
A faixa cinza alaranjada é a conseqüência visível do fenômeno, e um dos principais transtornos deste fenômeno é aos problemas de saúde que os moradores das grandes cidades enfrentam, devido à baixa umidade do ar e a poluição.
Ilha de calor é o nome dado para o aquecimento climático maior das áreas urbanas em relação às áreas rurais vizinhas. Isso ocorre devido a geometria das cidades, que coloca obstáculos para a dissipação do calor, o calor é retido pelos os asfaltos, calçadas e edifícios, na zona rural essa dissipação é rápida devido a existência de vegetação sobre o solo permitindo evaporação e evapotranpiração da umidade, sendo isso difícil nos centros urbanos.

O efeito estufa é um fenômeno natural, ele mantém a Terra aquecida ao impedir que os raios solares sejam refletidos para o espaço e que o planeta perca seu calor, sem ele a Terra teria temperaturas medias abaixo de 10ºC negativos. O que vem ocorrendo e o aumento do efeito estufa causado pelas intensas atividades humanas, sendo a principal delas a liberação de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera. Ele é um dos gases que naturalmente contribuem para a o efeito estufa normal do planeta, mas que agora com seu aumento na atmosfera pode intensificar esse efeito, levando a um aquecimento maior do planeta.

A esse caso pode se aplicar a destruição da camada de Ozônio, pois com o aumento de emissões de gases poluentes liberados pelos escapes de carros, pelas usinas, entre outros esse problema vem se agravando. As mudanças climáticas estão relacionadas a todos esses outros fatores, e o mundo já esta sofrendo com essa ameaça.
Os grandes cientistas do mundo já chegaram à conclusão que o mundo já esta sofrendo com os efeitos da mudança climática, o tão falado aquecimento global. São inúmeras as noticias de desastres ecológicos relacionados a esse assunto, um exemplo é a chuva em excesso em Santa Catarina que já causou morte desabrigou milhares de pessoas, e ao contraste deste a seca que também esta predominando em outra região do Estado.
Mudar isso é preciso, mais os feitos dessa mudança poderá demorar a sortir efeito, da mesma forma que se vem a séculos com essa devastação e agora que os sinais estão aparecendo, assim também provavelmente os sinais de uma mudança para melhoria desse problemas demorara para aparecer.

Mais mudar é preciso, pois as novas gerações irão sofrer as conseqüências das ações de anos e anos que nós e nossos ancestrais fizemos para que chegasse a tal desequilíbrio ecológico.

E para que essa historia tenha essa pagina virada, mas na certeza de que a relação entre homem e natureza não seja desarmônica, mais sim harmônica , e de forma sustentável, ou seja pode-se usufruir da natureza desde que não seja de forma desordenada, agredindo e provocando um desequilíbrio ecológico.

Gustnado

Gustnado é um fenômeno  meteorológico formado quando o vento originado de uma frente de rajada se eleva em forma de redemoinho.
A velocidade dos ventos frequentemente supera 120 km/h, causando danos semelhantes aos ocorridos durante a passagem de um tornado F0 ou F1.
Embora os gustnados tenham genêse diferente dos tornados, muitas vezes esses fenômenos são confundidos entre si, dada a semelhança entre os cones formados durante a ocorrência de ambos.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

camada de ozônio

O que é a camada de ozônio?
Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.Na atmosfera, a presença da radiação ultravioleta desencadeia um processo natural que leva à contínua formação e fragmentação do ozônio, como na imagem abaixo: O que está acontecendo com a camada de ozônio?Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio.
 Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente, do Pólo Norte.Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs.
Como os CFCs destroem a camada de ozônio?Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, conseqüentemente, é transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio. A quebra dos gases CFCs é danosa ao processo natural de formação do ozônio. Quando um desses gases (CFCl3) se fragmenta, um átomo de cloro é liberado e reage com o ozônio. O resultado é a formação de uma molécula de oxigênio e de uma molécula de monóxido de cloro. Mais tarde, depois de uma série de reações, um outro átomo de cloro será liberado e voltará a novamente desencadear a destruição do ozônio.Quais os problemas causados pelos raios ultravioleta?Apesar de a camada de ozônio absorver a maior parte da radiação ultravioleta, uma pequena porção atinge a superfície da Terra. É essa radiação que acaba provocando o câncer de pele, que mata milhares de pessoas por ano em todo o mundo. A radiação ultravioleta afeta também o sistema imunológico, minando a resistência humana a doenças como herpes.Os seres humanos não são os únicos atingidos pelos raios ultravioleta. Todos as formas de vida, inclusive plantas, podem ser debilitadas. Acredita-se que níveis mais altos da radiação podem diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos.

 A vida marinha também está seriamente ameaçada, especialmente o plâncton (plantas e animais microscópicos) que vive na superfície do mar. Esses organismos minúsculos estão na base da cadeia alimentar marinha e absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) do planeta.O que é exatamente o buraco na camada de ozônio?Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma região especialmente suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece um buraco na camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos têm se tornado mais evidentes. Médicos da região têm relatado uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas de pele e visão.O Hemisfério Norte também é atingido: os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte da China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo.

domingo, 31 de julho de 2011

Enchentes atingem Coreia do Sul

Chuvas torrenciais causaram enchentes e deslizamentos de terra na Coreia do Sul.


Dezenas de pessoas já morreram ou estão desaparecidas. Segundo o Serviço Nacional de Gerenciamento de Emergências, as chuvas atingiram a capital, Seul, e regiões próximas.
Nestas áreas ocorreram dezenas de deslizamentos. Rios de lama invadiram estas áreas, atingindo prédios e milhares de carros.
Jornais e blogs do país criticaram o governo da Coreia do Sul e muitos afirmam que o desenvolvimento rápido do país está causando a devastação de florestas e piorando ainda mais a situação.
As enchentes também atingiram depósitos de armas no norte do país, perto da fronteira com a Coreia do Norte.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Deslizamento de terra

Um deslizamento de terra é um fenómeno geológico que inclui um largo espectro de movimentos do solo, tais como quedas de rochas, falência de encostas em profundidade e fluxos superficiais de detritos. Embora a ação da gravidade sobre encostas demasiado inclinadas seja a principal causa dos deslizamentos de terra, existem outros factores em ação:




A erosão pelos rios, glaciares ou ondas oceânicas cria encostas demasiado inclinadas. 
As encostas de rocha e solo são enfraquecidas por via da saturação com água proveniente do degelo ou de grandes chuvas. 
Sismos criam tensões que levam à falência de encostas frágeis. 
Erupções vulcânicas produzem depósitos de cinzas soltas, chuvas fortes e fluxos de detritos. 
Maquinaria, o tráfego, explosões e mesmo trovões causam vibrações que podem accionar a falência de encostas frágeis. 
O excesso de peso por acumulação de chuva ou neve, deposição de rochas ou minérios, pilhas de resíduos ou criado por estruturas feitas pelo homem podem também acumular tensões sobre encostas frágeis até à sua falência. 
Aluimento - Em geologia, chama-se aluimento a um tipo de deslizamento de terras sobre outro local de menor altitude, que pode ser provocado pelo avanço dos glaciares, por chuva intensa ou por um terramoto (ou terremoto, como se diz no Brasil). Este fenómeno pode dar-se tanto em terra como no fundo dos oceanos. 

Existem duas formas:
A primeira é repondo a vegetação para que a água que desce pelas encostas das montanhas perca a velocidade ou infiltre no solo criando a voçoroca . 
A segunda, mais segura, é construir terraços em forma de degraus a fim de proteger o solo da ação das águas pluviais. 



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ventos

Origem e comportamento dos ventos
Aos movimentos do ar damos o nome de vento. A principal causa desses movimentos são as diferenças de temperatura, pois o ar aquecido torna-se menos denso, mais leve, subindo, portanto, enquanto outras porções de ar vem ocupar o seu lugar.
Esses movimentos ocorrem em diversas escalas, desde os pequenos redemoinhos que chamamos de “dust devil”,ate enormes massas de ar que avançam sobre continentes e oceanos.
Chamamos os grandes movimentos de macro-clima ou ventos dinâmicos e os pequenos de micro-clima ou ventos locais. Para que se tenha uma idéia correta das movimentações da atmosfera e preciso visualizá-la como uma massa fluida onde os movimentos ocorrem sem deixar espaços vazios, vindo sempre uma porção de ar ocupar o lugar deixado por outra que se moveu.
A rotação do planeta produz um efeito interessantíssimo chamado força de Coriolis, ou lei de Buys Ballot, que faz com que o trajeto dos ventos tenha sempre formatos curvilíneos e espiralados. Claro que quase sempre nos parecerá reto, pois estaremos observando a fração de uma curva que pode ter centenas de km de raio. Só poderemos observar as curvas diretamente no caso de movimentos em micro-escala, como um “dust”, mas indiretamente, através de fotos de satélite e outros recursos que mapeiam o vento podemos ver claramente suas curvas.
Os principais fatores que determinam as variações de temperatura sobre a superfície da Terra originando os ventos são os movimentos de rotação e translação do planeta, que fazem com que todas as regiões passem por um ciclo ininterrupto de aquecimento e resfriamento conforme a incidência dos raios solares durante a alternância de dias, noites e estações do ano.
É importante saber que o ar, por ser transparente, não é aquecido diretamente pelos raios solares. O Sol aquece o solo e o ar que está em contato com este é aquecido de baixo para cima, esse é um dos motivos da temperatura diminuir com a altitude.
Diferentes tipos de solo são aquecidos pelos raios solares e conduzem esse calor para o ar de maneiras diferentes.
A Rosa dos Ventos

O vento é chamado pelo nome da direção de onde sopra, assim o vento que vem do sul para o norte é chamado de vento sul e assim por diante. A rosa dos ventos representa os quatro pontos cardeais, Norte(N), Sul(S), Leste(E), Oeste(W) e mais quatro pontos intermediários, Nordeste(NE), Noroeste(NW), Sudeste (SE) e Sudoeste(SW).
Se a direção do vento não for exatamente alguma dessas, nós o chamaremos pelo nome da mais próxima. Para a precisão necessária em vôo livre isso será suficiente, porém é interessante conhecer o sistema usado na aviação, que gradua as direções de 0 a 359, sendo 0 o N, 45 o NE, 90 o E e assim por diante.
Para encontrar os pontos cardeais nada melhor do que uma boa bússola, mas pode-se improvisar com precisão bastante razoável utilizando o seguinte método, desde que seja dia e você tenha um relógio:
Aponte o “meio dia” para o Sol.A bissetriz do ângulo formado pelo “meio dia” e o ponteiro das horas estará apontando para o N. Se for meio dia o próprio número doze do relógio já estará apontando o N.

Camada de Ozônio

Camada de Ozônio
A camada de ozônio é uma "capa" de gás que envolve a Terra e a protege de várias radiações, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. Devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono , um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances do câncer.

Nas últimas décadas tentou-se evitar ao máximo a utilização do clorofluorcarbono e, mesmo assim, o buraco na camada de ozônio continua aumentando, preocupando a população mundial. As tentativas de se diminuir a produção do clorofluorcarbono , devido à dificuldade de se substituir esse gás, principalmente nos refrigeradores, fez com que o buraco continuasse aumentando, prejudicando cada vez mais a humanidade. De qualquer forma, temos que evitar ao máximo a utilização desse gás, para que possamos garantir a sobrevivência de nossa espécie.


O buraco
A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa região, principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem. 

O que são os raios ultravioleta
Raios ultravioletas são ondas semelhantes a ondas luminosas, as quais se encontram exatamente acima do extremo violeta do espectro da luz visível.

A reação
As moléculas de clorofluorcarbono, passam intactas pela troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma altitude média de 10.000 metros. Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade. Esses raios quebram as partículas de clorofluorcarbono liberando o átomo de cloro. Este átomo, então, rompe a molécula de ozônio, formando monóxido de cloro e oxigênio.

A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se liga a um átomo de oxigênio de outra molécula de ozônio, e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozônio, criando uma reação em cadeia.
Por outro lado, existe a reação que beneficia a camada de ozônio: Quando a luz solar atua sobre óxidos de nitrogênio, estes podem reagir liberando os átomos de oxigênio, que se combinam e produzem ozônio. Estes óxidos de nitrogênio são produzidos continuamente pelos veículos automotores, resultado da queima de combustíveis fósseis. Infelizmente, a produção de clorofluorcarbono, mesmo sendo menor que a de óxidos de nitrogênio, consegue, devido à reação em cadeia já explicada, destruir um número bem maior de moléculas de ozônio que as produzidas pelos automóveis.

Porque na Antártida
Em todo o mundo as massas de ar circulam, sendo que um poluente lançado no Brasil pode atingir a Europa devido a correntes de convecção. Na Antártida, devido ao rigoroso inverno de seis meses, essa circulação de ar não ocorre e, assim, formam-se círculos de convecção exclusivos daquela área. Os poluentes atraídos durante o verão permanecem na Antártida até a época de subirem para a estratosfera. Ao chegar o verão, os primeiros raios de sol quebram as moléculas de clorofluorcarbono encontradas nessa área, iniciando a reação. Foi constatado que na atmosfera da Antártida, a concentração de monóxido de cloro é cem vezes maior que em qualquer outra parte do mundo.

No Brasil ainda há pouco com que se preocupar
No Brasil, a camada de ozônio ainda não perdeu 5% do seu tamanho original, de acordo com os instrumentos medidores do Instituto de Pesquisas Espaciais. O instituto acompanha a movimentação do gás na atmosfera desde 1978 e até hoje não detectou nenhuma variação significante, provavelmente pela pouca produção de clorofluorcarbono no Brasil em comparação com os países de primeiro mundo. No Brasil apenas 5% dos aerossóis utilizam clorofluorcarbono, já que uma mistura de butano e propano é significativamente mais barata, funcionando perfeitamente em substituição ao clorofluorcarbono.

Os males
A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, desde que os raios ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio pode causar desequilíbrio no clima, resultando no efeito estufa, o que causaria o descongelamento das geleiras polares e conseqüente inundação de muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação. De qualquer forma, a maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência vem aumentando nos últimos vinte anos. Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares, únicas maneiras de se prevenir e de se proteger a pele.
AS PERGUNTAS MAIS COMUNS SOBRE CAMADA DE OZÔNIO

1
-O que é ozônio?Ozônio é uma substância química natural da atmosfera terrestre. É um gás que se forma de 3 átomos de oxigênio atômico. Seu símbolo é O3.
2-O que é camada de ozônio?
A camada de ozônio é uma região da atmosfera terrestre, em torno de 25 a 30 km de altura, onde a concentração do gás ozônio é maior.

3-Qual a importância da camada de ozônio?
A camada de ozônio tem importância fundamental para a vida no planeta Terra. É ela que absorve a radiação UV-B do Sol, e assim não permite que esta radiação, prejudicial à vida, chegue até a superfície da Terra.

4-O que é radiação UV-B?
Radiação em geral é a energia que vem do Sol. Esta energia é distribuída em vários comprimentos de onda: desde o infra-vermelho até o ultra-violeta (UV), passando pelo visível, onde a energia é máxima. Na parte do UV, existe o UV-C,
que é totalmente absorvido na atmosfera terrestre; o UV-A, que não é absorvido
pela atmosfera; e o UV-B, que é absorvido pela camada de ozônio.

5-Porque a radiação UV-B é tão importante?
A radiação UV-B é responsável por inúmeras sequelas nos seres vivos. O câncer de pele é a doença mais citada pelos médicos. Mas tem efeitos indesejáveis também na visão, onde pode produzir catarata, e tem influência negativa no DNA das células, diminuindo as defesas naturais do organismo.
6-A camada de ozônio está diminuindo?
Sim, a camada de ozônio está sendo atacada por substâncias químicas produzidas pelo Homem moderno. Estas substâncias, sintetizadas em laboratório, são conhecidas pelo nome coletivo de CFC (cloro-fluor-carbonetos). Uma das componentes destas substâncias é o cloro, que ataca e destrói o ozônio na estratosfera.

7-O que é o Buraco na camada de ozônio?
O Buraco na Camada de ozônio é um fenômeno que só acontece na Antártica, isto é, na região do Polo Sul. É um fenômeno cíclico. É uma destruição violenta de ozônio na atmosfera, durante a primavera de cada ano, quando mais da metade da camada é destruída. Nestas ocasiões, a radiação UV-B aumenta muito. Por estar distante do Brasil, não nos afeta diretamente, embora tenha influências indiretas de interesse científico.

8-O UV-B está aumentando?
É um fato, registrado por medidas em vários locais do mundo, que a camada de
ozônio está diminuindo, numa taxa média anual de 4% por década. Como a camada é o único filtro natural protetor contra a radiação UV-B, esta radiação deve aumentar nos próximos anos. A radiação UV-B está sendo monitorada em todo o mundo, inclusive no Brasil pelo INPE. Ainda não há evidências concretas mostrando um aumento do UV-B nos últimos anos. Mas tudo leva a crer, teoricamente, de que a radiação UV-B deverá aumentar nos próximos anos.


9-É perigoso ficar no sol?
Não é perigoso ficar no sol, a não ser em casos exagerados. Existem hoje meios de se determinar para cada pessoa, o tempo que pode ficar exposto ao sol sem se queimar, e sem o risco de ter câncer de pele no futuro.
10-O que é o Índice de UV-B?
O índice de UV-B é um número, numa escala de 0 a 16, que indica a intensidade do sol num determinado instante, ou num determinado dia (valor máximo). É determinado, no Brasil, pelo INPE, e tem base numa rede de medidores de radiação UV-B espalhados no Brasil de modo a cobrir o país de maneira adequada.

11-Para que serve o ìndice de UV-B?
O índice de UV-B indica a intensidade do Sol na faixa do UV-B, e serve para orientar cada pessoa, dependendo de seu biotipo, quanto tempo pode ficar no Sol sem se queimar, isto é, quanto tempo, em minutos, pode ficar exposto à radiação UV-B com a sua própria resistência interna, sem prejudicar a sua saúde.

12-Como determinar o biotipo da pessoa?
Na questão relativa ao índice de UV-B, é mais fácil dividir a sensibilidade da pele humana da pessoa em quatro grupos. Cada pessoa pode facilmente identificar-se dentro de cada um deles. O mais sensível é o tipo A, que tem a pele muito branca; o mais resistente é o tipo D, aquele que tem a pele negra; além destes extremos há dois casos intermediários, o tipo B, que é o moreno claro; e o moreno escuro, tipo C.
13-Como achar os tempos de exposição permissíveis?
O tempo de exposição permissível ao Sol, sem queimar, foi determinado por médicos dermatologistas através de experiências com pessoas. Os valores em
minutos, para cada um dos biotipos, constam da tabela especial composta pelo Laboratório de ozônio do INPE.


14-Como aumentar os tempos para ficar no Sol?
O exame da Tabela de exposição mostra que os tempos que cada pessoa pode ficar ao Sol sem se queimar é relativamente pequeno, de alguns minutos. Mas é perfeitamente possível ficar mais tempo no Sol, com alguns cuidados que
protegerão adequadamente, como o uso do guarda-sol, de chapéu, camiseta, óculos, etc. No entanto, a maneira tecnologicamente mais correta de se proteger
do Sol nos nossos dias, é através do uso de protetores solares químicos, disponíveis no mercado, e produzidas por empresas competentes. Deve-se passar estes filtros solares mais de uma vez durante o banho de sol.


15-Quantas vezes aumenta a proteção com os filtros?
Os filtros solares normalmente vêm com uma indicação numérica, bem visível, estampada no frasco, por exemplo, 15. Este é o chamado fator de proteção. Ele
indica quantas vezes mais, em minutos, a pessoa pode ficar ao Sol, com total proteção. Assim, se a Tabela de exposição indica, para um certo índice de UV-B, que o tempo de exposição é de 5 minutos, com o protetor de fator 15, a pessoa poderá ficar 15X5=75 minutos ao Sol.

16-Qual o filtro solar que a pessoa deve usar?
Isto depende de quanto tempo pretende ficar ao Sol. Mas os fatores de proteção
mais altos, nem sempre são necessários. Como regra geral, deve-se recomendar o fator de proteção 15, que é muito eficaz, mais barato, e normalmente é suficiente para proteger o banhista médio. Para casos específicos, consulte o seu médico.


17-Nossos pais não se preocupavam tanto com o Sol, porque nós precisamos?
Por que o meio ambiente em que vivemos está mudando. A camada de ozônio está mudando. Nas próximas décadas mais ozônio vai ser destruído, e tudo leva a crer que o UV-B vai aumentar. Por isto é importante que todos tomem mais cuidado. É uma questão de saúde. Quem abusar vai sofrer as consequencias.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Incendio Florestal


Incêndio florestal é todo fogo sem controle que incide sobre qualquer forma de vegetação , podendo ser tanto provocado pelo homem (provocado ou por negligência), ou por causa natural (como descargas elétricas -raios)(Prevfogo 2002).
Muitas vezes é confundido com as queimadas controladas, que se tratam de uma prática agropecuária ou florestal onde o fogo é utilizado de forma racional e circunscrito, atuando como um fator de produção ou no manejo de combustível seco(vegetação)para evitar a progagação de incêndios florestais.
O comportamento do fogo em um incêndio florestal, ou seja, como se comporta o fogo no terreno em que esta sendo afetado (forma, velocidade, direção, energia calórica liberada, dinamismo de coluna convectiva) depende de características da área afetada, representadas pelos seguintes fatores: topografia, meteorologia e combustíveis.

As perdas ocasionadas pelo fogo anualmente no mundo são ingentes. Os incêndios voluntários (pirômanos) ou não, ocasionam grandes gastos tanto em recursos como em vidas humanas, e semeiam a destruição de lugares naturais que demoram muito tempo em regenerar-se.
A maioria dos países destinam enormes somas de dinheiro a proteger-se do fogo em zonas especialmente sensíveis a ele como são as florestas, com hidroaviões, helicópteros, barreiras para conter incêndios e brigadas especializadas de bombeiros.
São das catástrofes naturais mais graves em Portugal, não só pela elevada frequência com que acontecem e dimensão que alcançam, como pelos efeitos destruidores que causam. Para além dos prejuízos económicos e ambientais, podem criar uma fonte de perigo para as populações e bens. Os incêndios florestais são considerados catástrofes naturais, mais pelo facto de se desenvolverem na natureza e por a sua possibilidade de acontecimento e características de divulgação dependerem de factores naturais, do que por serem causados por fenómenos naturais. A intervenção humana pode desempenhar um papel decisivo na sua origem e na limitação do seu desenvolvimento. A importância da acção humana nestes fenómenos diferencia os incêndios florestais das restantes catástrofes naturais.
A divulgação de um incêndio depende das condições meteorológicas (direcção e intensidade do vento, humidade relativa do ar, temperatura), do grau de secura e do tipo do coberto vegetal, orografia do terreno, acessibilidades ao local do incêndio, prazos de intervenção (tempo entre o alerta e a primeira intervenção no ataque ao fogo), etc. Um incêndio pode propagar-se pela superfície do terreno, pelas copas das árvores e através da manta morta. Os incêndios de grandes proporções são normalmente vistos a vários quilómetros, devido aos seus fumos negros e densos.
As causas dos incêndios florestais são várias. Têm, na sua grande maioria, origem humana, quer por descuido e acidente (queimadas, queima de lixos, lançamento de foguetes, cigarros mal apagados, linhas eléctricas), quer por intenção. Os incêndios de causas naturais pertencem a uma pequena percentagem do número total de ocorrências.
A floresta tem sido ao longo dos últimos anos alvo de danos significativos quer em termos de áreas ardidas quer em destruição de espécies únicas.
Embora difícil de quantificar, os lançamentos de gases e fragmento libertados durante um incêndio, podem ser responsáveis por alguns impactos ambientais.
Uma área destruída por um incêndio florestal, quando chove com grande intensidade, pode tornar-se mais capaz e originar mais facilmente, outro tipo de riscos tais como deslizamentos e cheias. Com a destruição da camada superficial vegetal os solos ficam mais vulneráveis a fenómenos de erosão e transporte provocados pelas águas pluviais, reduzindo também a sua permeabilidade.
Para além da destruição da floresta os incêndios podem ser responsáveis por:
Morte e ferimentos nas populações e animais (queimaduras, inalação de partículas e gases) 
Destruição de bens (casas, armazéns, postes de electricidade e comunicações etc.) 
Corte de vias de comunicação 

Enchentes



Enchente ou cheia é, geralmente, uma situação natural de transbordamento de água do seu leito natural, qual seja, córregos, arroios, lagos, rios, mares e oceanos provocadas geralmente por chuvas intensas e contínuas. A ocorrência de enchentes é mais frequente em áreas mais ocupadas, quando os sistemas de drenagem passam a ter menor eficiência.
Existem cheias artificiais provocadas por erros de operações de comportas de vertedouro de barragens ou por erros de projetos de obras hidráulicas como bueiros, pontes , diques , etc.
Como todo fenômeno natural pode-se sempre calcular o período de retorno ou tempo de recorrência de uma enchente.

Quando este transbordamento ocorre em regiões sem ocupação humana, a própria natureza pode se encarregar de absorver os excessos de água gradativamente, gerando poucos danos ao ecossistema, mas podendo gerar grandes danos à agricultura.
Quando o transbordamento dá-se em áreas habitadas de pequena, média ou grande densidade populacional, os danos podem ser pequenos, médios, grandes ou muito grandes, de acordo com o volume de águas que saíram do leito normal e de acordo com a densidade populacional.
A ciência que estuda os fenômenos das enchentes é a Hidrologia que é normalmente ensinada nos cursos de Geografia, Engenharia Hidráulica, Engenharia sanitária , Engenharia Ambiental e outros.
Algumas obras podem ser realizadas para controle das enchentes tais como bueiros, diques , barragens de defesa contra inundações ou mesmo obras de Revitalização de Rios, muito utilizadas na Holanda e na Alemanha.

Raios







Um raio, relâmpago ou corisco é talvez a mais violenta manifestação da natureza. Numa fração de segundo, um raio pode produzir uma carga de energia cujos parâmetros chegam a atingir valores tão altos quanto:

125 milhões de volts
200 mil ampères
25 mil graus Celsius Embora nem sempre sejam alcançados tais valores, mesmo um raio menos potente ainda tem energia suficiente para matar, ferir, incendiar, quebrar estruturas, derrubar árvores e abrir buracos ou valas no chão.
Ao redor da Terra caem cerca de 100 raios por segundo. No Brasil, nas regiões Sudeste e Sul, a incidência é de 25 milhões de raios anualmente, sendo a maior quantidade, no período de dezembro a março, que corresponde à época das chuvas de verão.
Embora não haja estatísticas disponíveis para o Brasil, centenas de pessoas a cada ano são atingidas por raios. Muitas morrem, outras sofrem traumatismos e queimaduras. A maioria das vítimas são atingidas ao ar livre, embaixo de árvores ou na água. No Brasil, há inúmeros relatos de vítimas de raios, atingidas enquanto jogavam futebol ou estavam na praia durante uma tempestade de verão.
Num destes casos (janeiro de 1994) dez pessoas foram feridas por um raio enquanto se abrigavam sob duas barracas de praia em Ipanema. Todas sofreram queimaduras de primeiro grau e foram jogadas para longe; uma barraca foi despedaçada e sua dona ficou com as roupas rasgadas. As vítimas tiveram que ser carregadas para o Hospital Miguel Couto, onde se recuperaram e foram liberadas.
O que aconteceu, provavelmente, foi que os mastros das barracas agiram como pára-raios e não havendo aterramento, a explosão de energia espalhou-se ao redor, atingindo as vítimas.
Outro caso que merece atenção aconteceu durante um treino do Palmeiras (setembro de 1983), no Parque Antártica. Chovia muito e, de repente, um raio caiu no meio de um grupo de jogadores. Um deles desmaiou, outros três foram derrubados no chão e o técnico da equipe foi atirado a alguns metros de distância. Eventualmente todos se recuperaram. Caso mais triste sucedeu em janeiro de 1997 com dois adolescentes, que rezavam no alto do Morro de Gericinó (Realengo) durante uma tempestade. O lugar, descampado, é conhecido como Pedra do Avião. Um raio atingiu os rapazes; um deles foi jogado para cima e rolou pedra abaixo, escapando vivo, com ligeiras escoriações. O outro, no entanto, teve suas roupas e sua Bíblia reduzidos a frangalhos e morreu, provavelmente de parada cardíaca, já que não havia queimaduras ou traumatismos. Além de vítimas, os raios destroem bens materiais correspondentes a prejuízos de muitos milhões de reais todos os anos com incêndios florestais ou em lavouras; incêndios ou destruição de prédios ou pontes; danos graves em veículos; interrupções da energia elétrica pela destruição de torres e linhas de abastecimento, etc. 



AS LENDAS
A sabedoria popular, nem sempre tão sábia, criou uma série de noções falsas que podem levar à tragédia:
  Lenda: Se não está chovendo não caem raios.
  Verdade: Os raios podem chegar ao solo a até 15 km de distância do local da chuva.
  Lenda: Sapatos com sola de borracha ou os pneus do automóvel evitam que uma pessoa seja atingida por um raio.
  Verdade: Solas de borracha ou pneus não protegem contra os raios. No entanto, a carroceria metálica do carro dá uma boa proteção a quem está em seu interior; sem tocar em partes metálicas. Mesmo que um raio atinja o carro é sempre mais seguro dentro do que fora dele. Lenda: As pessoas ficam carregadas de eletricidade quando são atingidas por um raio e não devem ser tocadas.
  Verdade: As vítimas de raios não "dão choque" e precisam de urgente socorro médico, especialmente reanimação cardio-respiratória.
  Lenda: Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.
  Verdade: Não importa qual seja o local ele pode ser atingido repetidas vezes, durante uma tempestade. Isto acontece até com pessoas. O guarda florestal norte-americano Roy Sullivan foi atingido sete vezes durante sua vida. Sofreu pequenas queimaduras, contusões, tombos e roupas rasgadas. Hoje, aposentado, Roy mora numa casa reboque com um pára-raios em cada quina.





PÁRA-RAIOS
A melhor proteção contra raios é oferecida pela pára-raios, aparelho relativamente simples desenvolvido por Benjamin Franklin em 1752. Consta de três elementos principais - um mastro com captador, um aterramento e um cabo de ligação preso a isoladores. Não obstante a simplicidade, os parâmetros obedecem a especificações técnicas que obrigam a contratação de pessoal ou firma com qualificações adequadas para a instalação do pára-raios.

A zona de atuação do pára-raios faz um ângulo de 55º com a ponta do captor formando um cone de segurança.
Mas, atenção: o único tipo de pára-raios permitido é o "Franklin", já que o "radioativo" está proibido desde 1989.
LEGISLAÇÃO
O uso de pára-raios é obrigatório para prédios com mais de 30 metros de altura, conforme o Código de Segurança contra Incêndios e Pânico, Decreto Estadual (RJ) 897, de 21 de setembro de 1976, Art. 168. Um outro tipo de pára-raios, o radioativo, que funciona com amerício 241 teve seu emprego proibido pela Resolução nº 4, de 19 de abril de 1989, da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, publicada no D.O.U. de 19 de maio de 1989. Tais pára-raios radioativos foram proibidos no Município do Rio de Janeiro pelo Decreto "N" nº 16204, de 21 de outubro de 1997, publicado no D.O. de 21 de outubro de 1997.
CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
DECRETO Nº 897, DE 21 DE SETEMBRO DE 1976
REGULAMENTA o Decreto-lei nº 247, de 21-7-75, que dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no Decreto-lei nº 247, de 21-7-75, DECRETA:
CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
CAPÍTULO XVII
Dos dispositivos de proteção por pára-raios
Art. 165 - O cabo de descida ou escoamento dos pára-raios deverá passar distante de materiais de fácil combustão e de outros onde possa causar danos. Art. 166 - Na instalação dos pára-raios será observado o estabelecimento de meio da descarga de menor extensão e o mais vertical possível. Art. 167 - A instalação dos pára-raios deverá obedecer ao que determinam as normas próprias vigentes, sendo da inteira responsabilidade do instalador a obediência às mesmas. Art. 168 - O Corpo de Bombeiros exigirá pára-raios em: I - Edificações e estabelecimentos industriais ou comerciais com mais de 1.500m² (um mil e quinhentos metros quadrados) de área construída; II - Toda e qualquer edificação com mais de 30m (trinta metros) de altura; III - Áreas destinadas a depósitos de explosivos ou inflamáveis; IV - Outros casos, a critério do Corpo de Bombeiros, quando a periculosidade o justificar.
DECRETO "N" Nº 16204 DE 21 DE OUTUBRO DE 1997
DISPÕE SOBRE A SUBSTITUIÇÃO E RETIRADA DE PÁRA-RAIOS
RADIOATIVOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO,
no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 01/004.227/97, CONSIDERANDO que é dever da Prefeitura do Município do Rio de Janeiro não só garantir boas condições de saúde à população, como também zelar pela segurança dos imóveis; CONSIDERANDO que o manuseio de radioisótopos requer cuidados específicos para manutenção e descarte, a fim de evitar riscos ao meio ambiente à saúde; CONSIDERANDO que compete privativamente à União legislar sobre atividades nucleares de qualquer natureza, nos termos do inciso XXVI do artigo 22 da Constituição Federal; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 4 de 19 de abril de 1989, da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, publicada no Diário Oficial da União, em 19 de maio de 1989, que suspende a concessão de autorização para utilização de material radioativo em pára-raios; CONSIDERANDO que não está comprovado o aumento do raio de proteção pela presença de material radioativo; CONSIDERANDO a explícita exclusão deste tipo de equipamento no corpo da NBR 5419, em seu item "campo de aplicação",
DECRETA:
Art. 1º - Fica proibido o uso de captor iônico radioativo. Art. 2º - Os proprietários de edificações que tenham pára-raios radioativos instalados deverão efetuar sua substituição e adequação do sistema de proteção contra descargas atmoféricas à NBR 5419 da ABNT, garantindo abrangência para todo o imóvel. Art. 3º - Fica estipulado o prazo de 720 (setecentos e vinte) dias para atendimento ao disposto no Artigo 2º. Art. 4º - A retirada do material radioativo e sua destinação deverão obedecer às normas e legislação pertinentes. Art. 5º - Os responsáveis pela desativação dos captores iônicos-radioativos deverão providenciar sua entrega ao órgão governamental competente (CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear), com o objetivo de evitar a dispersão de radioisótopos no meio ambiente. Art. 6º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 21 de outubro de 1997 - 433º ano da fundação da Cidade.
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Como nem sempre se pode contar com a proteção de uma pára-raios é conveniente saber que, durante uma tempestade:
É extremamente perigoso ficar em espaços abertos, praias, botes, topo de elevações e embaixo de árvores;
É também perigoso estar próximo a torres e redes de alta tensão, cercas metálicas, varais de roupas, num carro com a porta ou a janela aberta, sobre um cavalo ou um trator, dentro de casa frente a uma janela aberta; 
O refúgio mais seguro é uma construção sólida protegida com pára-raios, grandes prédios sem pára-raios, automóveis com janelas fechadas, cavernas, um grupo de árvores (bosque);
Dentro de casa: afaste-se de objetos metálicos, janelas, portas abertas; não fale ao telefone, não tome banho, desligue aparelhos elétricos das tomadas;

Em muitas ocasiões, durante uma tempestade, uma pessoa pode sentir que vai ser atingida por um raio, porque a pele começa a formigar e os pelos do corpo se eriçam. Se isto acontecer, não deite no chão, apenas se agache, assumindo a posição de segurança mostrada na ilustração. Se houver um grupo de pessoas, elas devem se espalhar rapidamente.