quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

vulcão


Vulcão é uma abertura na crosta terrestre, de formato montanhoso, por onde saem magma, cinzas, gases e poeira. Esta estrutura geológica é formada, geralmente, a partir do encontro entre placas tectônicas. 
Quando um vulcão entra em erupção (em atividade) pode provocar terremotos e lançar na atmosfera grande quantidade de materiais magmáticos, gerando uma ameaça para as populações que moram próximas. 
Os principais vulcões do mundo são: Etna (Sicilia), Monte Fuji (Japão), Kilauea (Havai), Krakatoa (Indonésia), Monte Pinatubo (Filipinas), Vesúvio (Itália) e El Chichon (México). 

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Deslizamentos



Um deslizamento de terra é um fenómeno geológico que inclui um largo espectro de movimentos do solo, tais como quedas de rochas, falência de encostas em profundidade e fluxos superficiais de detritos. Embora a ação da gravidade sobre encostas demasiado inclinadas seja a principal causa dos deslizamentos de terra, existem outros factores em ação:
  • A erosão pelos rios, glaciares ou ondas oceânicas cria encostas demasiado inclinadas.
  • As encostas de rocha e solo são enfraquecidas por via da saturação com água proveniente do degelo ou de grandes chuvas.
  • Sismos criam tensões que levam à falência de encostas frágeis.
  • Erupções vulcânicas produzem depósitos de cinzas soltas, chuvas fortes e fluxos de detritos.
  • Maquinaria, o tráfego, explosões e mesmo trovões causam vibrações que podem accionar a falência de encostas frágeis.
  • O excesso de peso por acumulação de chuva ou neve, deposição de rochas ou minérios, pilhas de resíduos ou criado por estruturas feitas pelo homem podem também acumular tensões sobre encostas frágeis até à sua falência.
  • Aluimento - Em geologia, chama-se aluimento a um tipo de deslizamento de terras sobre outro local de menor altitude, que pode ser provocado pelo avanço dos glaciares, por chuva intensa ou por um terramoto (ou terremoto, como se diz no Brasil). Este fenómeno pode dar-se tanto em terra como no fundo dos oceanos.

                   Como evitar o deslizamento por erosão

Existem duas formas:
  • A primeira é repondo a vegetação para que a água que desce pelas encostas das montanhas perca a velocidade ou infiltre no solo criando a voçoroca .
  • A segunda, mais segura, é construir terraços em forma de degraus a fim de proteger o solo da ação das águas pluviais

Tsunami

Japonês: tsu=porto; nami=onda


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     Grande onda ou sucessão de ondas marinhas que se desloca através do oceano até por milhares de quilômetros em alta velocidade (pode viajar a mais de 700km/h), com grande comprimento de onda (pode ter mais de 100km) de pequena amplitude (metro a poucos metros) e que torna-se catastrófica ao atingir as profundidades menores das linhas de costa onde eleva-se a grande altura (30 a 40 metros), invadindo violentamente as praias.
Um tsunami pode ter várias origens: tremores sísmicos ou terremoto no assoalho oceânico (maremoto), por diastrofismo e/ou vulcanismo principalmente; deslizamentos com grandes avalanches submarinas em áreas de  talude, geralmente provocadas por abalos sísmicos; impacto meteorítico.
Devido a pequena amplitude, as ondas de tsunamis são mal percebidas por quem navega em águas profundas de oceano aberto.
Momentos antes de elevar-se e atingir catastroficamente a costa, a tsunami, devido ao grande comprimento de onda, provoca um rebaixamento do nível do mar que recua significativamente o que pode servir de aviso silencioso para a população procurar rapidamente fugir para área elevadas.
As ondas de marés e as ondas provocadas por tufões, mesmo podendo ser catastróficas, não são elencadas como tsunamis.
Fonte: www.unb.br

Tornado



Um tornado é um fenômeno meteorológico que se manifesta como uma coluna de ar giratória, violenta e potencialmente perigosa, estando em contato tanto com a superficie da Terra como com uma nuvem cumulonimbus ou, excepcionalmente, com a base de uma nuvem cumulus.[1] Sendo um dos fenômenos atmosféricos mais intensos que se conhece, os tornados se apresentam sob várias formas e tamanhos, mas geralmente possuem um formato cônico, cuja extremidade mais fina toca o solo e normalmente está rodeada por uma nuvem de de e outras partículas. A maioria dos tornados conta com ventos que chegam a velocidades entre 65 e 180 quilômetros por hora, medem aproximadamente 75 metros de altura e transladam-se por vários metros, senão quilômetros, antes de desaparecer. Os mais extremos podem ter ventos com velocidades de até 480 km/h, medir até 1,5 km de altura e permanecer no solo, percorrendo mais de 100 km de distância.[2][3][4]
Entre os diferentes tipos de tornados estão os landspouts, os tornados de vórtices múltiplos e as trombas marinhas. As trombas marinhas formam-se sobre corpos d'água conectando-se a nuvens cumulus e nuvens de tempestade de maior tamanho, porém são consideradas tornados por apresentarem características similares a estes, como sua corrente de ar em rotação em forma de cone. As trombas marinhas no geral são classificadas como tornados não-supercelulares que se formam sobre corpos d'água.[5] Estas colunas de ar frequentemente se formam em áreas tropicais próximas a Linha do Equador, e são menos comuns em latitudes maiores, próximas aos pólos.[6] Outros fenômenos similares aos tornados que existem na natureza incluem o gustnado, os redemoinhos-de-poeira e os redemoinhos de fogo.
Os tornados são observados em todos os continentes, exceto na Antártida. No entanto, a grande maioria dos tornados no mundo ocorrem na "Alameda dos Tornados" ou, em inglês, Tornado Alley, uma região dos Estados Unidos, embora possam ocorrer quase em qualquer lugar na América do Norte.[7] Eles também ocorrem ocasionalmente no centro-leste e sul da Ásia, nas Filipinas, no norte e centro-leste da América do Sul, África do Sul, noroeste e sudeste da Europa, oeste e sudeste da Austrália e Nova Zelândia. Os tornados podem ser detectados através de radares de impulsos Doppler, assim como visualmente, por caçadores de tempestades.
A escala Fujita é utilizada para medir a intensidade dos tornados, avaliando-os pelos danos causados por eles, mas tem sido substituída em alguns países por uma nova versão da escala, a escala Fujita melhorada (em inglês, Enhanced Fujita Scale). Um tornado F0 ou EF0, o mais fraco da categoria, danifica árvores, mas não estruturas de grande porte. Já um tornado F5 ou EF5, o mais forte da categoria, consegue arrancar edificações de suas fundações e pode danificar seriamente arranha-céus. Existe ainda a escala TORRO, que vai do T0, para tornados extremamente fracos, ao T11, para os tornados mais intensos.